Você já ouviu falar de presenteísmo? Esse conceito ilustra uma situação que é muito frequente em muitos estabelecimentos e empresas, que é a não-presença real do trabalhador em seu posto.

Entenda: ele está lá, de fato. Chegou no horário, bateu ponto, tomou a cadeira que lhe é de direito. A partir daí, no entanto, já não conseguimos ter contato com ele: o que temos é uma pessoa em modo automático, fazendo as coisas sem foco e com pensamentos em outro lugar. Parece algo que você já viu ou viveu? Pois não é, como se pode ver, incomum.

A maior parte das pessoas que passam pelo problema não conseguem se concentrar inteiramente naquilo que estão fazendo, o que gera resultados pouco satisfatórios ou sempre na média. Não há novidade, não há motivação, tampouco ideias que possam colaborar para modificações em diversos níveis.

Entre os impactos do presenteísmo para o trabalhador, podemos citar: perda de criatividade, sensação constante de ansiedade e insatisfação, queda de produtividade, ausência de motivação, desgaste físico e mental e, claro, frustração. 

Parte da responsabilidade é da empresa, já que ambientes de trabalho hostis, equipes com líderes ineficientes e nenhuma cultura organizacional podem, além de alimentar o presenteísmo, gerar aumento significativo no turnover.

O colaborador, porém, também tem a sua fatia de responsabilidade. Para reduzir presenteísmo, é preciso organização e, além disso, buscar motivação e renovação de interesse no trabalho feito cotidianamente – especialmente quando ele exige repetição de uma série de coisas.

A seguir, daremos 5 dicas para que você possa se motivar durante e depois do seu expediente, mudando a sua vida e a sua rotina de trabalho. Confira!

5 dicas para melhorar a produtividade

A primeira dica é: cuide dos seus hábitos fora do ambiente de trabalho! As pessoas esquecem do quão fundamental é fazer exercícios com regularidade, beber pelo menos dois litros de água por dia, evitar excesso de bebida alcoólica ou cigarro, alimentar-se de comida nutritiva e dormir bem.

Na contemporaneidade, há quem valorize e até mesmo romantize o hábito de dormir pouco ou de não dormir para trabalhar. Isso está errado por muitas razões: quem não dorme não consegue ter bons pensamentos, pode ficar deprimido ou irritadiço, está mais propenso a ter problemas de saúde e, de quebra, envelhece mais rápido.

Para ter mais produtividade, é preciso poupar e respeitar os limites do seu corpo, entendendo que ele não é uma máquina e sim um aliado.

Receba feedback de forma receptiva

Pessoas que estão em modo de defesa não conseguem escutar as críticas e dicas de seus colegas sem levá-las para o lado pessoal. Além de isso colaborar para a estagnação e para a baixa qualidade do trabalho, faz com que as relações no escritório se tornem frágeis e pouco amigáveis.

Para falar o que sente, você deve saber ouvir. É importante praticar e exigir, no entanto, comunicação saudável e não-violenta.

Faça uma lista de tarefas a serem cumpridas

Felizmente, existem uma série de aplicativos e similares que permitem que uma pessoa cadastre as atividades que precisa fazer dentro de um período de tempo. Alguns deles, feitos para o trabalho em equipe, avisam quando é a hora de entregar um determinado artigo ou serviço, os horários de reunião, entre outras coisas.

Quando você tem acesso fácil à sua lista de atividades e aos horários em que deve entregá-las, mantém-se atento às tarefas do dia e não corre o risco de cair na procrastinação.

Afaste possíveis distrações

Não há nada mais perigoso para a produtividade do que as distrações causadas pelas redes sociais e aplicativos de mensagem instantânea, como o WhatsApp – que, inclusive, muitas vezes é utilizado pelas próprias empresas como forma de comunicação com o trabalhador.

Para garantir que a sua atenção esteja voltada para as suas tarefas cotidianas, bloqueie as suas redes sociais ou, pelo menos, trabalhe ativamente para não acessá-las durante o expediente. Com o passar dos dias, vai ser mais fácil fazer isso – e acredite, a sua concentração vai agradecer.

Apaixone-se pelo que você faz

O que fez com que você escolhesse a sua profissão? Certamente, há algo nela que chamou a sua atenção no passado e que fez com que você perseguisse essa oportunidade.

Se você não consegue lembrar, sente-se um dia, fora do horário de serviço, e escreva a sua trajetória desde o início. Por que você optou por fazer essa faculdade ou aquele curso? Quais foram os momentos mais marcantes dessa jornada? O que você mais gostou de aprender? Qual foi a sua maior conquista?

Se você sente que está estagnado ou que ainda não chegou ao lugar que queria, não desanime: utilize essa percepção para mudar o que está estabelecido e renovar o seu interesse pela sua profissão e pelas atividades cotidianas. Às vezes, uma mudança de mentalidade é tudo o que precisamos para mudar todo o resto.

Avatar de Nathan López Bezerra

Formado em Publicidade e Propaganda pela UFG, Nathan começou sua carreira como design freelancer e depois entrou em uma agência em Goiânia. Foi designer gráfico e um dos pensadores no uso de drones em filmagens no estado de Goiás. Hoje em dia, se dedica a dar consultorias para empresas que querem fortalecer seu marketing.