Com o avanço da vacinação de toda população, inclusive com a aplicação da terceira dose de reforço por conta do controle da pandemia por Covid-19, apresentar a carteira de vacinação tende a ser obrigatória para todos os trabalhadores do setor de transportes.

Lembro-me bem do macabro início do ano de 2020, com o anúncio em todas as mídias sobre o advento da pandemia por Covid-19, a mensagem forte tratava de anunciar de um novo tipo de vírus gripal, transmitido pelo ar, supostamente importado da ásia, pelos viajantes internacionais que lá estiveram. 

De contágio rápido, o Covid-19 foi combatido inicialmente com aplicação de medidas sanitárias pobres, as mais básicas possíveis, que pudessem ser aplicadas pela maior parte da população imediatamente.

As soluções disponíveis, e orientadas pelo governo Brasileiro e internacional dava conta de que a utilização de máscaras, capazes de filtrar minimamente o ar, seriam as medidas mais rápidas de serem implementadas para conter o avanço vertiginoso de contaminados no Brasil e mundo afora.

Levou alguns meses, para boa parte da população adota-se a máscara facial entre outras medidas sanitárias, como o uso de desinfetantes à base de álcool 70% nas mãos e medidas de afastamento social fossem mais aceitas.

Toda uma legislação acabou sendo aprovada para controle de circulação de pessoas, fechamento de comércio entre outras duras medidas que afetaram os mais pobres, reduzindo muito a atividade econômica. Não se sabe ainda com certeza que o rigor científico exige, se estas foram as medidas mais sensatas, pois um vírus é realmente um tipo de vida, extremamente pequena e que com certeza passaria pela barreira promovida por máscaras feitas de algodão.

Máscara facial, segura um vírus?

Para quem estudou o mínimo sobre vírus, mesmo que apenas algumas horas na escola, sabe que eles são infinitamente pequenos e passam por qualquer espaço mínimo, principalmente estes né de disseminação aérea, e que também passam por muitos tipos de máscaras, senão todas.

Logicamente que como medida paliativa e mais de fundo político do que científico, a adoção de máscaras faciais tornou-se uma unanimidade no mundo, com casos pontuais de rejeição, situação que não ocorreu no setor de transporte, um dos mais prejudicados pelas medidas sanitárias. 

Aeroportos foram os primeiros a serem fechados, aeronaves presas ao solo e desemprego massivo no setor, inclusive setores de transportes de cargas como no caso do transporte de veículos, tiveram atividades monitoradas, para evitar a disseminação de vírus pelos trabalhadores do transporte. 

Nesta primeira leva de informações truncadas, o setor de transporte acabou que, mesmo de leve, sendo responsabilizado pela disseminação da doença em território nacional. Afinal dizia-se que o vírus foi trazido ao Brasil, em voos de passageiros vindos do exterior, ou pela sua equipe de bordo.

Quem estava de mudança marcada, acabou tendo que adiar em meses a mudança df, aguardando que as medidas sanitárias se abrandassem, como mostrado no , dezenas de mudanças foram canceladas por motivos relacionados às medidas sanitárias vigentes.

Vacinação é a medida mais indicada

Veja bem, se supostamente a máscara de cobertura facial é um paliativo muito do chinfrim, e que a assepsia de mãos por conta de aplicação de um desinfetante a base de álcool 70% é para as pessoas ricas e bem informadas, ricas sim, pois um desinfetante deste tipo custa muito caro. Então a saída científica e de resultado duradouro seria o desenvolvimento de uma vacina para o Covid-19.

Acabou sendo um pouco difícil de imaginar que a urgência da criação da vacina pudesse ser providenciada em tempo recorde, acredito que foi a primeira vez na história, que uma vacina foi desenvolvida tão rápido. Eu mesmo acreditei, baseado em dados superados, que a vacinação com sorte seria aplicada com pelo menos mais dois anos, após a data em que realmente ocorreu. Para sorte de todos, eu estava demasiadamente equivocado.

Mesmo agora analisando esta história toda ainda existe muita resistência por conta da adoção de alguns pela vacina contra a Covid-19, é fato dado e comprovado, que milhares de pessoas se recusam a tomar a vacina, o que de certa forma afetam todos os que já foram vacinados.

Quem não toma a vacina, é um reprodutor de variantes mais letais

O vírus é um tipo de vida que sofre mutações constantes ao infectar o hospedeiro, não apenas restrito a isto, todo o ambiente de reprodução do vírus, pode tornar os seus “filhos e netos” mais letais e mais contagiosos.

Existem cem números de combinações de fatores capazes de mudar a descendência do vírus, com grande risco de acabar saindo uma variante capaz de passar pela barreira da vacinação.

Tende imaginar a seguinte situação, totalmente plausível do ponto de vista científico, de que alguma destas inúmeras variantes ignore toda a vacinação mundial que foi feita até o momento, toda a pandemia se instalaria novamente, com força total, e quem sabe até mais contagiosa, por conta justamente dos vírus que foram modificados nos corpos dos não vacinados.

Imagine o impacto econômico de uma pandemia seguida de outra, por conta de “meia dúzia” que não se vacinou, criando toda uma linhagem de novas variantes deste vírus imune às vacinas aplicadas.

Passaporte da vacina é o tema para hoje e para sempre

Com o passar dos anos as medidas sanitárias acabam sendo todas reduzidas, mas eu aposto que para a próxima década o passaporte vacinal será tão necessário, como apresentar o RG para entrar em um espaço público, esta geração que passou pela pandemia, irá querer saber se as pessoas sentadas ao lado, estão vacinadas.

Ou se aquele trabalhador que entregou o seu lanche na porta de casa, é uma pessoa vacinada, este comprovante de vacinação emitido pelo estado, conhecido como passaporte vacinal, será um documento exigido por todos.

Estes que se recusam a se vacinar, e obter o seu comprovante vacinal, terão a sua liberdade de escolha tolhida pela maioria, quem optou por acreditar na ciência, escolhendo a opção comprovadamente mais eficiente de todas, que é se submeter a vacinação, cobraram restrições aos negacionistas.

Para quem que com todas as evidências se recusa a se vacinar, lhe é entregue um adjetivo pouco gentil, que o de ser uma pessoa negacionista. Os negacionistas pertencem à mesma estirpe de pessoas, que acreditam na terra plana, no presidente que passa receita médica, sem nunca ter estudado medicina e não tomam vacina por suspeitas de conter um rastreador alienígena ativado nelas.

Ronaldo Luis Gonçalves

Pai, Marido, Escritor, Engenheiro de Software, Empreendedor Digital atuando no mercado de marketing, é também redator de diversos sites na internet.

 

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Formado em Publicidade e Propaganda pela UFG, Nathan começou sua carreira como design freelancer e depois entrou em uma agência em Goiânia. Foi designer gráfico e um dos pensadores no uso de drones em filmagens no estado de Goiás. Hoje em dia, se dedica a dar consultorias para empresas que querem fortalecer seu marketing.